Este trabalho tem por objetivo trazer a discussão teórica sobre o trabalho dos assistentes sociais mediado pelas Tecnologias Digitais de Comunicaçãoe Informação no trabalho dos (as) Assistentes Sociais, trazendo um enfoque para os profissionais que se localizam na região do Alto Paraopeba. A metodologia utilizada consiste na coleta de dados através de formulário online e pesquisa bibliográfica.
Este trabalho apresenta uma breve reflexão teórica, tendo como pano de fundo situações específicas ocorridas no Brasil e o contexto da pandemia do Coronavírus. Para isto, se parte de duas observações gerais que confirmam como na atual configuração da ordem burguesa vivencia-se um processo de reatualização da barbárie, característica do período da emergência desta forma de organização social. A partir de algumas abstrações é apresentado um ensaio de interpretação no plano político-econômico em relação aos caminhos e descaminhos da política para a classe trabalhadora. Uma provocação ao leitor e a apresentação de algumas questões de um diálogo que precisa ser adensado.
O trabalho por hora proposto é resultado dos primeiros movimentos de projeto de Iniciação Científica intitulado “Novas tecnologias nos processos de trabalho e a teoria do valor trabalho de Marx”. Esta publicação retrata o momento inicial da pesquisa e busca apresentar a cena que torna pertinente a investigação. Traz dados e informações que demonstram o crescimento de novas tecnologias de comunicação e informação, mediando a produção e a circulação de mercadorias e apresenta questões preliminares.
O texto apresenta análise das primeiras experiências de ensino remoto em Serviço Social na UFOP e UFV no período de isolamento social. Parte da trajetória recente da política de educação, apresentando seu caráter limitado inserido nas relações sociais capitalistas. Seguindo de análise conjuntural da relação da atual crise sanitária com as respostas elaboradas pela burguesia diante da crise estrutural do capital desde 1970. Relacionamos a pandemia aos três eixos estruturantes dessa resposta: neoliberalismo, reestruturação produtiva e financeirização, atravessando tais problematizações com análise do enfrentamento à COVID-19 pelo governo brasileiro e suas consequências para o capital e trabalho. Por fim, o trabalho recorre a fontes documentais dos Cursos de Serviço Social da UFOP e UFV para tecer considerações e críticas às primeiras experiências de ensino nos períodos de isolamento social .